ALBA CID OURENSE, 1989 INSTRUCIÓNS PARA ARROLAR O CANÓN DO SIL 1 (unha persoa colle a criatura polos brazos e outra polos pés e balancéase                                                                              cara aos lados mentres se recita) antes de discorrer … Read More

ROSALÍA FERNÁNDEZ RIAL CARBALLO, 1988 PULSO 4 O silencio berra nos teus ollos como un solo de baixo introvertido. Podo descifrar as notas que calas e adozalas con trinos imposibles. Podo inventar un pentagrama en … Read More

GONZALO HERMO RIANXO, 1987 ESTOU aquí. En fronte atópase o resto do mundo. O vento do norte sutura o teu verbo a esta casa. Instala o noso medo na raíz. Ponlle nome a aquilo que … Read More

JOSÉ PEDRO CROFT SIN TÍTULO, 2017 BERTA DÁVILA SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1987 * Nunca se perdoa unha nai. Quéreselle a pesar de todo ou gárdaselle rancor, non importa. Procúranse igual os seus brazos na escuridade. … Read More

JOSÉ PEDRO CROFT SIN TÍTULO, 2017  MONTSE PENA PRESAS isto non é unha antoloxía. cinco voces da poesía galega recente Dous volumes fundamentais dos últimos anos recollen as novas tendencias da poesía galega contemporánea: No … Read More

RUI LAGE PORTO, 1975 POUCA TERRA aos meus pais, Carlos e Cidália Estava certo, esse mundo, como um mapa todo de linhas puras figurando um grande delta branco ao redor dos dedos. Era de cor … Read More

RAQUEL NOBRE GUERRA LISBOA, 1979 ESCURO contra a noite a palavra que cairá sobre os homens de pulsos envolvidos em sangue isto é o coração onde lhes chego pela garganta arranco-os da terra à força … Read More

CLÁUDIA R. SAMPAIO LISBOa, 1981 estou no hospital psiquiátrico onde as árvores são mais descompassadas ainda estou metade debaixo da cadeira em que costumava sentar-me o Carlos cumprimentou-me e falou-me do tipo que lhe apertou … Read More

NUNO BRITO PORTO, 1981 AS ABELHAS PRODUZEM SOL II As pessoas segregam futuro queremos aquilo que as pessoas segregam: a vigília das montanhas, o vento mais quente do sul, a manhã húmida e a certeza … Read More

CATARINA NUNES DE ALMEIDA LISBOa, 1982 Quando a fala era um motor de busca quando a fala se construía sobre símbolo e mistério quando ao pequeno-almoço a criancinha tomava a parte pelo todo e era … Read More