Hugo Mezena Máquina de fazer viagens O jornalista a preto e branco que apresentava o telejornal à cabeceira da nossa mesa de jantar tinha uma cara tão séria e uma gravata tão direita, falava tão … Read More
Carlos Alberto machado – As canas estavam ao contrário
Carlos Alberto machado As canas estavam ao contrário É bom não ter certezas. E quanto menos memórias, menos certezas. Farrapos de tecidos velhos, umas vagas vozes desarticuladas, um breu entrecortado por velozes dardos de luz. … Read More
María López Sández – O que fomos
MARÍA LÓPEZ SÁNDEZ O QUE FOMOS Ergueuse pola mañá e inventou unha escusa. Era sábado e, coma todas as semanas, tiña un compromiso ineludíbel. Odiaba ter que mentir; mais consolábase pensando que chegaran ao acordo … Read More
Marlene Ferraz – As mães não flutuam
Marlene Ferraz As mães não flutuam A pergunta circula na cabeça enquanto desdobro o braço até ela. Sabe que podemos ficar com a criança? Vinda da boca doutra mulher ainda fura mais a pele. Entra … Read More
Ana María de Carvalho – Rim flutante
ANA MARGARIDA DE CARVALHO RIM FLUTANTE O que ele arrastara atrás de si a vida toda, quanto peso, quantos vestígios presos às pernas, lixo, sobras das bermas, sujeira das valetas e todas as imundícies jogadas … Read More
Luís Carmelo – Extraído de Órbita
LUÍS CARMELO Extraído de Órbita(Volume I – Visão Aproximada) 7 A memória é um sonho que se sonha a si próprio, embora com a ilusão de que é possível controlar o ritmo e a dimensão … Read More
Urbano Tavares Rodrigues – A rapariga dos olhos de neve
URBANO TAVARES RODRIGUES A rapariga dos olhos de neveLisboa, 1956Acintilação do sol feria aqueles grandes e doces olhos de um azul claríssimo, que pareciam quase brancos e que ela protegia com uns óculos escuríssimos, criando, … Read More
Pedro Paixao – O homem que não sabia de si
PEDRO PAIXÃO O homem que não sabia de siLisboa, 1956Cedo notou existir uma diferença entre desejar estar com uma pessoa e estar de facto com ela. Uma diferença que não pode ser anulada. Dentro do … Read More
Gonzalo Hidalgo Bayal – La hija de Lovecraft
VANESSA GUTIÉRREZ La hija de LovecraftHiguera de Albalat, Cáceres, 1950.Desde chico tuve miedo de un hombre que no debía de vivir lejos de mi casa, un tipo alto, erguido, serio, de andar sombrío y misterioso, … Read More
Vanessa Gutiérrez – «Lo correcto»
VANESSA GUTIÉRREZ A MORADA DO SENHOR DEUS DEIUrbiés, Asturies, 1980.PRÓLOGU Y EPÍLOGU DE LO QUE TERMINA: Relacionámonos por estaos de necesidá: hai los que necesiten a los otros p’afirmase y los que se confirmen al … Read More