JOÃO MOITA Alpiarça, 1984 O mundo é a tua vigília. Levas milénios acordado, velando a tua esperança. Velas, teus acólitos seguram as tuas pálpebras. Esperas o impossível: que se erga da terra um rumor que … Read More
Tatiana Faia
JOSÉ PEDRO CROFT SIN TÍTULO, 2017 TATIANA FAIA LISBOA, 1986 METEREOLOGIA a metereologia do japão num bolso o atacador de um dos sapatos solto colado na lama da sola as relações pesadas e depois de … Read More
Pedro Serra
PEDRO CROFT SIN TÍTULO, 2017 PEDRO SERRA XXI poemas portugueses Ainfância completa, do mundo e do indivíduo nela, integra, nos poemas de Rui Lage, um fluxo de subjecti- vações que se perfaz como contínuo pela … Read More
Rui Pires Cabral
RUI PIRES CABRAL SÉTIMO DIA Domingo, os lódãos ficam mais sérios no retrato do jardim. Descansam as criaturas, descansa quem as criou, algures longe da vista, longe do coração. Descansa o cão extraviado à sombra … Read More
Luis Manuel Gaspar
LUIS MANUEL GASPAR V A manhã rebate as asas na ombreira; janelas de pau, penumbra e parapeito onde o navio desatado estancou, um fio de oiro captado pelos mastros Aderem os dedos ao pêndulo perdido, … Read More
Rui Miguel Ribeiro
RUI MIGUEL RIBEIRO O QUARTO DIA Se queres saber como era pensa no escuro no interior de um fruto. Em sucessão, da sua força reclusa, conhecem-se duas curvaturas, divididas por duas rotações nas linhas sem … Read More
Manuel de Freitas
MANUEL DE FREITAS POEM OF THE RIVER para a Inês Dias Tinha, desde criança, a fantasia de ir a pé até às margens do Tejo, partindo do Vale de Santarém. Sabia que o rio estava … Read More
Helder Moura Pereira
HELDER MOURA PEREIRA nÃO vOs LEMBrEis DE MiM nEM Da MinHa DOR Nem sequer é corpo, não é corpo que tenha nome, é linha, figura, mera silhueta, está num quadro onde tudo é só água, … Read More
Almeida Faria
ALMEIDA FARIA PRIMEIRO DIA Há trevas à tua volta trevas só sobre esta terra desolada e convulsiva sem sentido nem fim As trevas pesam o dia demora a vir a terra espera há milénios o … Read More