Belo Horizonte

Fundación Ortega MuñozAyN

LHR_BH120_montagem_2017

BH120. Left Hand Rotation, 2017

BH120 por Left Hand Rotation

BH120 («Belo Horizonte: 120 anos de gentrificação») es un proyecto que realizamos en noviembre de 2017 durante nuestra participación en el 1º Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico: Urbanismo neoliberal e a produção do comum urbano, organizado por el Grupo de Pesquisa Indisciplinar (de la UFMG) en Belo Horizonte (Brasil).

Un proceso de gentrificación para inaugurar una nueva ciudad
El 12 de diciembre de 2017 se conmemoraron 120 años de la fundación de la ciudad de Belo Horizonte sobre los principios de la expulsión.

En 1897 el asentamiento de Curral del Rey fue destruido para dar paso a una capital planeada para atraer a las élites. Sus antiguos habitantes fueron desplazados sin una alternativa que les permitiese permanecer en las áreas revalorizadas de esta nueva ciudad. Después de la conclusión de las obras, los trabajadores fueron excluidos de la ciudad que construyeron y, sin lugar para quedarse, algunos de ellos formaron las primeras favelas de la ciudad en el actual barrio Floresta, junto a los antiguos habitantes de Curral del Rey.

Esta sustitución no ha dejado de repetirse y hoy, 120 años después, las áreas centrales presentan un riesgo inminente de gentrificación, en especial la zona de la Praça da Estação con el nuevo proyecto Corredor Cultural propuesto en 2013, que pretende fagocitar las innumerables actividades culturales celebradas en la zona en los últimos 10 años.

Con los participantes del workshop quisimos recordar cual era el trazado urbano original del antiguo asentamiento Curral del Rey sobre las calles actuales de la ciudad.
Mediante cartelería (“BH, 120 ANOS DE GENTRIFICAÇÃO”) y pintando grandes líneas y textos en color amarillo sobre el suelo y paredes, se intervino en diferentes zonas del centro histórico de Belo Horizonte dibujando y señalizando los elementos del antiguo trazado: caminos, viviendas y nombres de calles originales.

Parte de las imágenes fueron obtenidas en el tercer «mutirão andante» realizado por el Conselho Consultivo Zona Cultural Praça da Estação, que son caminatas en grupo realizadas con todos los integrantes y demás interesados. Estos paseos a partir de las cuestiones que aparecen en los trayectos hacen posible el diálogo entre representantes de diferentes grupos que actúan o utilizan ese territorio (habitantes del centro, habitantes de la calle, funcionarios de la alcaldía, productores culturales, representantes de movimientos, representantes de órganos responsables gestión y mantenimiento del espacio, etc.), a menudo completando cuestiones ya tratadas en el consejo permitiendo que las discusiones se profundicen en reuniones temáticas. A partir de 2018 el Consejo pasa a llamarse ndem em reuniões temáticas. A partir de 2018 o Conselho passa a se chamar Fórum permanente de discussão da Zona Cultural Praça da Estação. El grupo Indisciplinar actúa en el territorio de la Zona Cultural desde 2013 junto a movimientos sociales y culturales de la región, denunciando los impactos de los proyectos previstos para la región y el proceso de gentrificación en curso, y en el Consejo de la Zona Cultural desde su inicio en 2015, participando en la construcción de directrices antigeneradoras para la zona, con el Frente de Acción extensionista «Zona Cultural», parte del proyecto «Plataforma Urbanismo Biopolítico».

Left Hand Rotation

 

BH120

BH120 («Belo Horizonte: 120 anos de gentrificação») é um projeto que realizamos em novembro de 2017 durante a participação no 1º Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico: Urbanismo Neoliberal e Produção do Comum Urbano, organizado pelo Grupo de Pesquisa Indisciplinar (UFMG) em Belo Horizonte (Brasil).

Um processo de gentrificação para inaugurar uma nova cidade
Em 12 de dezembro de 2017, foram comemorados os 120 anos da fundação da cidade de Belo Horizonte fundada nos princípios da expulsão.

Em 1897, o assentamento do Curral del Rey foi destruído para abrir caminho para um capital destinado a atrair as elites. Seus ex-habitantes foram deslocados sem uma alternativa que lhes permitisse permanecer nas áreas revalorizadas dessa nova cidade. Após a conclusão das obras, os trabalhadores foram excluídos da cidade que construíram e, sem lugar para ficar, alguns deles formaram as primeiras favelas da cidade no atual bairro de Floresta, ao lado dos ex-habitantes de Curral del Rey.

Esta substituição não parou de se repetir e hoje, 120 anos depois, as áreas centrais apresentam um risco iminente de gentrificação, especialmente a área da Praça da Estação com o novo projeto Corredor Cultural proposto em 2013, que visa engolir as inúmeras atividades culturais realizada na área nos últimos 10 anos.

Com os participantes da oficina, queríamos lembrar qual era o layout urbano original do antigo assentamento Curral del Rey nas ruas atuais da cidade.
Através de placas («BH, 120 ANOS DE GENTRIFICAÇÃO») e pintura de grandes linhas e textos em amarelo no chão e paredes, se interviu em diferentes áreas do centro histórico de Belo Horizonte desenhando e sinalizando os elementos do antigo layout: estradas, moradias e nomes de ruas originais.

Parte das imagens foram obtidas no terceiro «mutirão andante» realizado pelo Conselho Consultivo Zona Cultural Praça da Estação, que são caminhadas em grupo realizadas com todos conselheiros e demais interessados. Os mutirões a partir das questões que aparecem nos trajetos tornam possível o diálogo entre representantes de diferentes grupos que atuam ou utilizam esse território (moradores do centro, moradores de rua, funcionários da prefeitura, produtores culturais, representantes de movimentos, representantes de órgãos responsáveis pela gestão e manutenção do espaço, etc.), muitas vezes complexificando questões já tratadas no conselho permitindo que as discussões se aprofundem em reuniões temáticas. A partir de 2018 o Conselho passa a se chamar Fórum permanente de discussão da Zona Cultural Praça da Estação. O grupo indisciplinar atua no território da Zona Cultural desde 2013 junto de movimentos sociais e culturais da região, denunciando os impactos dos projetos previstos para a região e o processo de gentrificação em curso, e no Conselho da Zona Cultural desde o seu início em 2015, participando da construção de diretrizes anti-gentrificadoras para a zona, com a Frente de Ação extensionista «Zona Cultural», parte do projeto «Plataforma Urbanismo Biopolítico».